domingo, 28 de fevereiro de 2010

Memoria

Mais uma vez e pela última vez, vi e procurei na minha memoria o que sempre soube o que la estava mas que nunca fui capaz de admitir...
A desilusao pela pessoa que és, não queres ser diferente e deste me a conhecer esse que vive em constante falsidade e engana quem se cruza contigo...
So fui excepção por breves instantes e agora queres continuar a ser para mim alguém que não aceito, és cobarde por fugires de quem és...
Tens azar reconheço esse jogo perverso que te vi fazer por várias vezes, observei as pessoas que em ti confiaram e de quem sempre tiraste o que poderias tirar de vantagens para ti...
Revi aquilo que considero uma barbaridade agora, fazes com outra aquilo que fazias comigo e que deixei de permitir já há muito tempo és um controlador obsessivo que quer manter o caos que crias sob a tua alçada é isso que te dá prazer, já o tinhas feito antes, com outra antes de mim e a quem tu abandonaste friamente para ficar comigo...
A mim não me abandonas, não me deixas por mais que te peça para o fazeres pois sabes que não me consegues substituir, todas as que consegues arranjar é sempre em troca de algo, por interesse desprovido de qualquer sentimento...
Aceitas presentes em troca de sexo e fazes como se fosse uma forma de valorização à tua pessoa sem sequer pensar que também elas te usam como meio de fuga a uma realidade dificil de ultrapassar...
Tudo para ti passa por trocas, interesses, falsidades, meias verdades, facilitismos e pergunto me como é possivel no meio de todos estes sentimentos imorais teres conseguido por breves momentos encontrar sentimentos nobres e consigo compreender que o fizeste comigo por eu não ser o caos, sempre soube o que queria e foi isso que consegui aproveitar de ti, Amor...
E é isso que te faz querer procurar me, aqueles sentimentos que sempre encontraste quando me procuravas, o Amor, a amizade, a compreensão, o companheirismo e principalmente o livre arbitrio do qual não foste merecedor, nunca acreditei nas palavras que me dizias, acreditava sim no que sentias e mesmo isso já perdeste...
Peço te sempre, cada vez que me procuras, para me esqueceres mas dizes que não consegues e compreendo porquê, no entanto meu querido, não posso mais me envolver nessa catastrofe que é a tua vida e que leva de enxurrada quem por ela passa...
Consegui perceber isso antes de permitir que destruisses a minha vida como já destruiste a de outras Mulheres sem dó nem piedade, enquanto que a tua continua firme nesse teu jogo cobarde...
Saio mais forte, menos crente também, mas acredito ainda que há por aí alguém que como eu quer viver inocentemente, que como eu quer viver um grande Amor e ser feliz com ele, que como eu se iluda dia a dia e viva apaixonado com o que sente...
È isto também uma despedida do que vivi contigo e dessa pessoa horrenda que assumiste e não me interessa conhecer e principalmente daquele Homem que um dia acreditei existir e que hoje sei que não volta mais...
Por tudo isto te repito o que já te disse por demasiadas vezes...
Adeus Amor...