domingo, 12 de dezembro de 2010

Momentos dificeis...

Todos nos ja sofremos por amor, a diferença está na nossa capacidade de transformar esse sofrimento em vivência e aprendermos que fizemos o que poderiamos fazer para viver o melhor que podiamos e que principalmente sabiamos e aprender para a próxima vez sabermos mais um pouco...
Tenho um amigo que se evidencia pela grande sensibilidade para com os outros e mesmo que neste momento esteja a sentir uma grande dor não deixa de sentir as pequenas dores que os outros sentem...
Merece como tal todo o respeito e admiração por tal personalidade, e mesmo que a nossa vida corrida não permita mais do que um simples olhar de afeição ele merece muito mais...
Sei que está a sofrer pelas diversas perdas que sofreu recentemente, pois o destino não tem sido brando com ele...
Primeiro a dor da perda do amor que sentia por aquela que julgava também apaixonada...
Depois a perda pela morte de alguém tão importante...
Em tão pouco tempo a perda tem no presseguido e apesar destas instabilidades ainda se consegue manter firme aos seus valores...
Diria que o destino lhe está ensinar algo, o que possa ser so ele pode descobrir, com a força e a grande personalidade a que nos acostumou...
A mim já me ensina, que apesar das situações vacilantes que a vida nos apresenta o importante é manter nos fiéis a nós próprios e a continuar a ver mais os outros que a nós próprios...
Apenas gostaria de lhe dizer que a dor e o sofrimento um dia vão no abandonar e que a compensação pela bondade e espiritualidade irá chegar...
Não o digo pelas palavras mas pelo olhar que já por diversas vezes cruzamos...

Saudades...

Hoje senti saudades...

Como já não sentia há muito tempo atrás, não sei se foi da chuva, essa que cai agora como outrora fazia e que me trouxe a recordação de quando nos aninhavamos um no outro só a sentir o calor do corpo e a serenidade da alma...

A chuva e o temporal que estava lá fora contrastava com a tranquilidade e serenidade com que nos amavamos...

As horas e minutos voavam e eram só nossos, só nós os dois existiamos, nós a chuva e o nosso amor...

Perfeito nos tempos, na chuva e temporal, bem como perfeito nas horas e minutos que passavam, mas ninguém precisava de mais, pois em todas as vezes saciavamos o corpo e a alma...

Eram horas e minutos de troca de abraços, beijos, suores e no final aquela sensação que tinhamos descoberto o elixir da vida eterna...

E no contraste dos momentos de prazer tratavas me com a maior delicadeza e suavidade que o amor que tinhas por mim te exigia...

Essa grande afeição que te permitiu amares me e que hoje acredito, como nunca amaste ninguém...

Essa atracção transformou se em afeição que o destino utilizou para nos dar uma grande lição...

Agora ambos sabemos que o Amor existe, e que apesar do nosso ser impossivel, ensinamos um ao outro que poderemos e devemos acreditar...

Naqueles instantes eramos só nos os dois, invencíveis, insuperaveis, insuplantaveis...