segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

O dia em que te perdi

A última vez que te vi, foi também o dia em que te perdi...
Perdi te dentro de mim, porque desde que decidiste o que me querias dar, alteraste o rumo daquilo que existia entre nós!
Quando ouço histórias de amores imperfeitos são na sua maioria amores não correspondidos, não é nem nunca foi o nosso caso, sempre soubemos que nos amavamos...
Hoje acredito que a tua ambiguidade vem do pedido que te fazia constantemente, o de ter direito de ser feliz.
Começo a acreditar que o fizeste por amor a mim e como tal fiz o que decidiste, perdi te sem saber já onde te achar...
Guardei te num cantinho da minha memória onde sei que vais estar sempre, mas não saberei nunca mais como lá chegar...
Sei que vais querer encontrar o caminho de volta, tal como Hansel e Gretel, deixaste pequenas migalhas para regressares, mas deixa me confessar te que apanhei todas as migalhas e agora vou ter que te abandonar, nem sei bem onde e porque te perdi, mas sei que estás como na história entregue à bruxa má numa casa feita de doces...
Perdi te e não te quero achar, mesmo que me tragas um baú cheio de ouro porque não é esse que me vai fazer feliz e como não são as bruxas que fazem feitiços mas sim as feiticeiras...
Esta feiticeira tentou enfeitiçar te e transformar te em alguém genuíno mas tu não permitiste e agora não sei onde estás...
Perdi te e não sei mais te encontrar...

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