sábado, 8 de novembro de 2014

Esperança

Há tanto para dizer sobre a esperança e tão pouco para sentir, afinal é o que sentimos todos os dias quando mesmo sem vontade acordamos para ir trabalhar... ou para arrumar a casa... ou para pagar contas... è a esperança que nos move mas está tão escondida que temos medo que um dia ela nos falhe... Em tantos dias ela me falhou, confesso, em tantos dias que acabei por desistir de ti, de mim e de nós... vivi morta por tanto tempo que quase me esqueci de viver... Fingi tanto que virei actriz, representei tanto que a minha vida virou uma peça cómica onde as risadas eram dadas todos os dias e a toda a hora... E agora chegou o acto final... Já não te vejo nos meus sonhos, já nao te sinto no meu coração, já não te quero por perto, perdoa me por ter perdido a esperança mas quando deixei de representar já não estavas lá e eu tornei me o papel que representava... Deixei agora de representar e sou eu e só eu que vivo o que quero viver e por isso... Permito me agora chorar quando quero, rir quando quero, brincar quando quero... Permito me agora Amar novamente, tocar e deixar me tocar por uma nova alma... Permito me ser eu, aquela que encontraste por andar perdida e a que eu perdi por fingir um papel que não era o meu... Há tanto para sentir sobre a esperança e tão pouco por dizer, afinal é o que dizemos quando não encontramos mais nada para dizer... "Enquanto há vida há esperança!"... "A esperança é a última que morre"... é a esperança que nos move mas está tão presente que se tornou vulgar! Sou agora quem nunca deveria ter deixado se ser... imperfeita, mortal, comum, emocional... Sou agora tudo o que sempre quis ser... Apenas eu com esperança de mais um momento de verdadeira felicidade... Encerre se a história, baixe se os panos, que terminou esta peça para dar lugar à Vida real!

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